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Planta carnívora que come merda.


Quem diria... a maior planta carnívora da terra, não foi feita pra almoçar pequenos mamíferos, mas para servir de toilet para eles. A descoberta um tanto frustrante ocorre 150 anos depois da descoberta pelos botânicos da espécie Nepenthes rajah, nativa da região montanhosa de Bornéu, na Indonésia.
Diante das limitações físicas da planta, ela tem que se virar como pode. Então ela usa seu néctar para atrair os musaranhos... quer por ocasião fazem coco nela.
Detalhes da descoberta, noticiada pelo site BBC Earth News, foram publicados no periódico científico “New Phytologist”.

Além de barro, a dieta da N. rajah é rica em formigas e aranhas, que fornecem nitrogênio e fósforo para seu organismo. Seu reservatório (o local onde ficaria a água da privada, mal comparando) chega a comportar 2 litros de um fluido que dissolve vítimas e dejetos em geral.




Fonte: globo.com

Nasa descobre planetas gigantes fora do Sistema Solar


O telescópio Kepler, da Nasa, detectou pela primeira vez desde que entrou em operação cinco planetas fora do Sistema Solar. O tamanho dos planetas varia de um raio quatro vezes maior do que o da Terra até planetas muito maiores do que Júpiter, o maior do Sistema Solar.
O telescópio, que foi lançado no ano passado para procurar planetas com características semelhantes às da Terra, fez as descobertas poucas semanas depois de entrar em funcionamento.
Os novos planetas receberam os nomes Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b e foram anunciados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla em inglês), em Washington, a capital dos Estados Unidos.
Todos os planetas circulam muito proximamente às suas estrelas principais - seu sol - seguindo órbitas que variam ente 3.2 até 4.9 dias.
A proximidade e o fato de suas estrelas principais serem muito mais quentes do que o Sol significa que os novos planetas têm temperaturas extremamente elevadas, estimadas entre 1.200°C e 1.650°C.



Densidade intrigante


"Os planetas encontrados são todos mais quentes do que lava derretida; eles brilham de tão quentes", disse Bill Borucki, o cientista da Nasa que lidera a missão do Kepler no centro de pesquisas Ames, em Moffett Field, Califórnia.
"De fato, os dois maiores são mais quentes do que ferro fundido e olhar para eles é como olhar para uma fornalha. Eles são muito brilhantes por si só e, certamente, não são lugares para procurarmos vida."
O Kepler 7b vai intrigar muitos cientistas. Este é um dos planetas de mais baixa densidade já encontrado fora do Sistema Solar (cerca de 0,17 gramas por centímetro cúbico) já descoberto.
Segundo Borucki, a densidade média deste planeta é equivalente a do isopor, e os cientistas devem "se deliciar" em estudá-la para tentar entender sua estrutura.
O Kepler foi lançado da estação espacial de Cabo Canaveral em 6 de março do ano passado. Ele está equipado com a maior câmera já lançada ao espaço.
A missão do telescópio é observar mais de 100 mil estrelas de forma contínua e simultânea. Ele percebe a presença de planetas ao observar variações de sombra quando um desses corpos celestes passa em frente ao seu sol.


'Mundos de água'


Os detectores do Kepler têm sensibilidade extraordinária - segundo a Nasa, se o telescópio fosse voltado para uma pequena cidade na Terra, à noite, seria capaz de detectar a luz automática na entrada de uma casa quando alguém passa por ela.
A Nasa espera que tamanha sensibilidade leve à descoberta de planetas não apenas de tamanho semelhante ao da Terra, mas que orbitem em torno de seus sóis a uma distância mais favorável à existência de vida, onde haja também potencial existência de água em sua superfície.
Os cientistas da missão disseram no encontro da AAS que o Kepler mediu a existência de centenas de possíveis planetas, mas são necessárias mais investigações para estabelecer sua real natureza.
Os cientistas advertiram ainda que podem se passar anos até que seja confirmada a existência de planetas semelhantes à Terra, mas enquanto isso, as descobertas do Kepler vão ajudá-los a melhorar suas estatísticas sobre as distribuições dos tamanhos dos planetas e períodos de órbita.
A existência dos planetas identificados primariamente pelo Kepler foi confirmada por telescópios baseados na Terra, entre eles o Keck I, no Havaí.





Fonte: globo.com

A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado o primeiro planeta extra-solar "normal", batizado de Corot-9b, que poderá ser estudado em grande detalhe. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.
O 9-b passa regularmente na frente de uma estrela parecida com o Sol a 1.500 anos-luz da Terra.

A descoberta foi viabilizada pela combinação de dados do satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares) e do Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente.

"É um planeta normal, temperado, como dúzias que nós já conhecemos, mas este é o primeiro cujas propriedades podemos estudar em profundidade", afirmou Claire Moutou, membro da equipe internacional de 60 astrônomos que fizeram a descoberta. "Corot-9b é o primeiro exoplaneta que realmente parece com planetas em nosso sistema solar", complementou o principal autor da descoberta, Hans Deeg. "É do tamanho de Júpiter, com órbita similar à de Mercúrio."
O CoRoT foi lançado em dezembro de 2006 por um consórcio entre França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha.
Mais de 400 exoplanetas já foram identificados até hoje. Corot-9b é especial porque sua distância da estrela que orbita é cerca de dez vezes maior do que qualquer outro corpo dessa categoria já descoberto, portanto tem um clima relativamente "temperado" (entre 160°C e -20°C), com "variações mínimas" entre dia e noite.



Fonte: globo.com