Imagem da semana

Nasa encontra vida a 200 metros sob camada de gelo da Antártida


A Nasa detectou a existência de dois seres vivos a quase 200 metros sob a camada de gelo da Antártida, em plena escuridão, uma descoberta que altera as teorias sobre as condições nas quais pode se desenvolver a vida.
Em comunicado divulgado hoje, a agência americana assegura ter encontrado um "Lyssianasid amphipod", um crustáceo semelhante a um camarão e de aproximadamente oito centímetros. Além disso, a entidade encontrou o que parecia ser o tentáculo de uma água-viva, de cerca de 30 centímetros.
Uma equipe da Nasa introduziu uma pequena câmara de vídeo através da espessa camada de gelo e a fez descer na profundidade marinha, onde reina a escuridão.
A cerca de 190 metros, a equipe detectou e fotografou o crustáceo que, apesar de seu pequeno tamanho, rompe os princípios estabelecidos até hoje sobre as condições extremas nas quais pode haver vida.
Até agora, os cientistas acreditavam que apenas alguns poucos micróbios eram capazes de viver nessas condições.
A descoberta da Nasa pode motivar expedições na busca de vida a locais até agora descartados no espaço, como planetas ou luas congeladas.
"Estávamos trabalhando com o pressuposto de que não íamos encontrar nada", disse o cientista da Nasa Robert Bindschadler, que apresentará o vídeo da descoberta na reunião de amanhã da American Geophysical Union. "É um camarão que você gostaria de ter no prato", brincou.
O cientista ressaltou que o "Lyssianasid amphipod" não é exatamente um camarão, mas um primo distante desta espécie.

Japoneses criam mosquito que vacinam quando picam

Pesquisadores japoneses criaram mosquitos transgênicos que funcionam como "seringas voadoras". Ao picar suas vítimas, os insetos injetam pequenas doses de uma vacina experimental contra a leishmaniose. A ideia não é nova. Na década de 80, cientistas já propunham manipulação dos genes para transformar as pragas em aliadas. Agora, um artigo publicado na Insect Molecular Biology demonstrou a viabilidade técnica da estratégia.
A saliva do mosquito é um líquido sofisticado, com muitas substâncias. Algumas delas dificultam a coagulação do sangue, outras atuam como imunossupressores. Servem para melhorar o desempenho do inseto nas suas refeições. Durante anos, os pesquisadores buscaram a melhor forma de inserir mais um ingrediente na saliva: a vacina.
"Realizamos a descoberta chave em 2005", recorda Shigeto Yoshida, líder do trabalho realizado pela Divisão de Zoologia Médica da Universidade Jichi, no Japão. Naquele ano, os cientistas acharam um bom gatilho para disparar a produção da vacina nas glândulas salivares do inseto: o interruptor do gene que produz um anticoagulante chamado AAPP.
Por enquanto, só um grupo de camundongos se beneficiou da descoberta. "As picadas induzem uma resposta imunológica, como na vacinação convencional, mas sem dor e sem custo", considera Yoshida. "A exposição contínua aos mosquitos serve como reforço natural da imunidade."



Essa eu vi hoje no jornal hoje quando eu estava em horário de almoço e pensei...
Com tantos problemas que a humanidade passa hoje em dia com catástrofes e doenças. Quando surge uma descoberta bacana como essa aí. Vem aquele monte de gente falar de ética.
Se é pro bem geral das pessoas, que mal têm?

Pesquisadores descobrem nova espécie feroz de dinossauro


Uma nova espécie de dinossauro parente do famoso – e violento – velociráptor foi descoberta no interior da China por dois estudantes de doutorado. Muito bem conservado, o esqueleto mostra que o animal tinha cerca de 2,5 metros e pesava 25 quilos. O réptil foi batizado de Linheraptor exquisitus. ''Esquisito é esse nome''

Os pesquisadores, da Universidade College London e da Universidade George Washingtonm acreditam que o bicho era rápido e ágil, e se alimentava de pequenos dinossauros de chifre como os triceratops.
O Linheraptor foi classificado no grupo theropoda, que inclui carnívoros como o tiranossauro rex, e que evoluiu para os pássaros de hoje. A descoberta foi publicada na revista científica “Zootaxa”.