Imagem da semana

Filhos de Michael Jackson assinam cinto que será posto à venda

Item visa arrecadar verba para construção de museu da família Jackson.Blanket, 8, teve de ser ajudado por irmão no 'autógrafo' do objeto.







Blanket, Paris e Prince Jackson autografaram, pela primeira vez em suas vidas, um item que será vendido como memorabilia de seu pai, o cantor Michael Jackson, morto há quase um ano.
Os três filhos do rei do pop e os pais do astro assinaram um cinto incrustado de cristais que será vendido para angariar dinheiro para um museu em homenagem à família Jackson a ser construído em Gary, no estado de Indiana, nos Estados Unidos.
No item, a assinatura de Blancket, 8, veio em letras grandes - e o menino teve de ser ajudado pelo irmão Prince, 13, que adicionou o sobrenome "Jackson" à assinatura.
Já Paris, 12, além de autografar, desenhou um coração como o pingo do "I" de seu nome e uma flor como o final de sua letra "R".
"Esta é uma oportunidade única", disse à rede CNN Jerry Olivarez, amigo da família Jackson. "Eu desconheço qualquer outro item que tenha sido autografado pelos filhos e pelos pai de Michael".
Segundo a CNN, o cinto de couro foi criado por Simon Tavassoli e terá uma tiragem de 7.000 exemplares, feitos à mão, na Califórnia. Apenas um deles foi assinado pelas crianças de Jackson - o restante será vendido por US$ 1.500 cada.
"Cinto caro da porra!.."

A estrela faminta e sua vítima cozida


Parece título de filme de ficção científica daqueles de classe B. Uma estrela com apetite voraz que vai engolindo tudo o que encontra pelo caminho. Mas não é, é mais do que isso!
O prato do dia (quer dizer, WASP-12b) é o planeta mais quente já descoberto. Ele tem aproximadamente 2.800 graus Celsius, temperatura compatível com as das estrelas mais frias. Isso acontece por que 12b (para os íntimos) está orbitando uma estrela bem parecida com o nosso sol, mas está muito próximo dela. Seu período orbital é de apenas um dia!
Esse planeta tem aproximadamente 1,8 vez o raio de Júpiter e só pode ser gasoso. Na verdade, está justamente na fronteira entre uma estrela e um planeta. Vários astrônomos nem consideram objetos desse tipo como planetas genuínos, mas o problema é que eles também não podem ser acomodados no rol de estrelas.
O fato é que esse planeta está tão perto da sua estrela que, além de super-aquecido, está deformado como uma bola de futebol americano. A força da gravidade da estrela na face que a “enxerga” é maior que a força gravitacional na face oposta do planeta. Isso deforma fortemente o pobre coitado ao ponto de a estrela roubar seu gás.
Esse processo foi proposto em um trabalho teórico no começo do ano e foi confirmado pelo Hubble agora. Usando o espectrógrafo das origens cósmicas, um dos novos equipamentos levados ao Hubble na última missão de reparos, foi possível detectar elementos químicos da atmosfera do planeta – mas fora dele. Ou seja, o Hubble conseguiu observar a nuvem de gás do planeta arrancada pela estrela.
O futuro de 12b não é lá muito promissor, além de estar sendo cozido, está sendo roubado pela sua estrela mãe, como mostra a ilustração acima. Nesse pé, em uns 10 milhões de anos ele já era.

Uma galáxia que passou de muito gorda para obesa

A uma distância relativamente próxima, 1,5 bilhão de anos-luz, uma vizinha nossa perdeu as estribeiras e se tornou um comedora compulsiva. Trata-se de ESO 146-IG 005, uma galáxia no coração do aglomerado de Abell 3827 que passou de muito gorda para obesa.
Já se sabia que essa galáxia estava bem fora de forma. A emissão de raios X do aglomerado dava uma estimativa de massa bem alta para a galáxia. Isso já era de se esperar, pois as galáxias centrais em aglomerados são mesmo as mais massivas. Aos poucos, elas vão atraindo o gás que permeia o aglomerado e vão também engolindo as outras galáxias. No final, tornam-se a galáxia dominante. O processo de canibalização de galáxias não é incomum, menos ainda em aglomerados.
Recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu uma série de arcos no aglomerado. São desvios na trajetória da luz de um objeto bem distante (uma galáxia ou um quasar, por exemplo) que passa na proximidade de uma galáxia (ou um aglomerado de galáxias). Esse desvio é ocasionado pela distorção do espaço na presença de matéria, em uma das previsões mais interessantes da teoria da relatividade geral de Einstein. O campo gravitacional desse objeto mais próximo age como uma lente (chamada de lente gravitacional) e forma uma imagem distorcida do objeto mais distante. Analisando essa imagem distorcida, com a ajuda da teoria de Einstein, dá para estimar a massa do objeto mais próximo.
Com as imagens obtidas de Abell 3827 por um time de pesquisadores liderados por Rodrigo Carrasco, uma nova estimativa da massa de ESO 146-IG 005 foi obtida com a descoberta de arcos produzidos pela distorção gravitacional. Resultado: ela tem nada menos que 30 trilhões de vezes a massa do Sol! Esse é agora o novo recorde de massa para uma galáxia.
Mais interessante que isso, essa equipe de astrônomos mostrou que pelo menos 4 galáxias estão sendo digeridas por ESO 146-IG 005. Na imagem é possível ver 3 pontos luminosos no centro, que representam os núcleos de 3 galáxias que foram canibalizadas e estão agora no estômago da galáxia central. Mas não para por aí: esse processo deve continuar e a galáxia ESO 146-IG 005 ainda deve engolir outros membros do aglomerado.

Instituto da USP faz corrida de baratas

Exposição mostra importância de insetos rejeitados pela sociedade.'Baratódromo' faz parte do Planeta Inseto, do Instituto Biológico.





O Instituto Biológico da USP (Universidade de São Paulo) realiza até a próxima quarta-feira (dia 2) o Planeta Inseto, uma exposição que mostra a importância de certos animais rejeitados pela sociedade. Um dos insetos que ganha até um espaço especial para disputar uma 'corrida' é a barata. "Ela é alimento para outros animais e tem importância na reciclagem de materias orgânicos", afirma Antonio Marcos Cardoso, do Laboratório de Entomologia do instituto. Os insetos usados no 'baratódromo' são da espécie periplaneta americana e são criados em laboratório, em ambiente climatizado. No fim do percurso da corrida, há um tubo de ensaio coberto por um pano preto. "Elas preferem viver em um ambiente mais escuro, mais seguro. Por isso, sempre chegam ao fim da corrida", diz Cardoso.