O Fimmvorduhals estava inativo desde 1823.
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Mais de 600 pessoas foram evacuadas neste domingo (21) pela erupção do vulcão Fimmvorduhals, no sul da Islândia, que obrigou o governo a decretar estado de emergência na região.
As pessoas evacuadas, que vivem em três cidades próximas ao vulcão, foram hospedadas em uma escola e atendidas por funcionários da Cruz Vermelha. Ainda não se sabe quando elas poderão voltar para casa.
O aeroporto de Keflavik esteve fechado para o tráfego aéreo internacional durante várias horas devido à pouca visibilidade provocada pelas cinzas lançadas pelo vulcão. Depois do meio-dia local (9h de Brasília), foram retomados os voos internacionais, mas não os voos domésticos.
Os cientistas avaliaram a erupção de categoria baixa, mas temem que possa haver outra mais severa no Katla, um vulcão próximo e com maior poder de destruição.
A ameaça de possíveis enchentes foi descartada após o exame realizado na área pelos técnicos, mas a proximidade do epicentro da geleira faz com que se mantenha a declaração de emergência.
O vulcão subterrâneo Fimmvorduhals, cuja erupção era esperada pelos especialistas havia tempo, está situado sob o gelo, entre as geleiras de Eyjafjalla e Mýrdal, cerca de 120 quilômetros ao leste de Reykjavik.
A erupção, que ocorreu por volta da meia-noite local (21h de Brasília), abriu uma rachadura de comprimento entre 500 metros e 1 quilômetro no gelo. O Fimmvorduhals não entrava em erupção desde 1823.
A Islândia é uma ilha formada pela atividade vulcânica e ainda conta com inúmeros vulcões subterrâneos ativos. O mais conhecido é o Hekla, que entrou em erupção pela última vez há dez anos.