O terremoto de 6,9 graus de magnitude atingiu a província de Qinghai nesta quarta-feira (14). Segundo autoridades locais, mais de 11 mil pessoas ficaram feridas e cerca de 300 estão desaparecidas.
Neste sábado, centenas de corpos foram cremados para evitar a propagação de epidemias. Os corpos de homens, mulheres e crianças foram levados em caminhões até o local da cremação, próximo ao epicentro do sismo, e alinhados por monges budistas em uma faixa de 150 metros, sobre leitos de madeira. Centenas de monges entoaram cantos fúnebres no local.
"A cremação libertará seus espíritos para que possam ir para o céu", disse Fale, uma mulher tibetana.
Após a visita ao epicentro do terremoto do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao, na quinta e na sexta-feira, as equipes de resgate começaram a organizar a ajuda para os 100 mil afetados pelo tremor que não têm o que comer ou beber, em meio a condições climáticas difíceis, com temperaturas muito baixas.
A infraestrutura de Jiegu, principal cidade da região, ficou quase toda destruída. A rede de água potável "ficou paralisada", segundo Xia Xueping, porta-voz dos socorristas.