Entrar num túnel de luzes, a sensação de sair do próprio corpo, encontrar parentes já falecidos... muitas pessoas que estiveram perto da morte relatam ter passado por esperiências como essas, que a ciência nunca conseguiu explicar. Mas um estudo impressionante, que pela primeira vez, revelou o que acontece no cérebro durante a morte, parece ter começado a desvendar o mistério.
Usando um aparelho de eletroencefalograma, um grupo de médicos monitorou a atividade cerebral de 7 pessoas enquanto elas morriam. Todas eram paciêntes terminais, entre 34 e 74 anos, que sofriam de cirrose, falência múltipla dos órgãos, septicemia, insuficiência cardíaca ou câncer. Os doentes estavam sob efeito de sedativos e só sobreviviam com a ajuda de aparelhos que, a pedido de suas famílias, foram desligados.
A atividade cerebral dos pacientes ia ficando cada vez menor, mas nos últimos momentos antes da morte, o córtex cerebral (área responsável pela cosciência) simplesmente disparava, e permanecia 30 a 180 segundos num nível muito mais alto, antes de cessar de vez.
Isso acontece porque, quando os neurônios ficam sem oxigênio, perdem a capacidade de reter energia e começam a disparar em sequência, num efeito dominó que pode provocar alucinações. "Isso pode explicar as experiências extracorpóreas relatadas por pacientes que quase morreram" afirma o estudo assinado por 4 médicos da Universidade Geirge Washington.
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