Conteúdo baseado em informações da polícia, videos de segurança, e relatos de testemunhas.





Na quinta feira(7) por volta das 8h, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, chega bem vestido á escola, ele portava uma mochila com dois revólveres calibre 38 além de muita munição.
Alegando que iria buscar o histórico escolar que havia solicitado na secretaria uma semana antes, ele dirige-se á secretaria pega o documento e pergunta se pode ir falar com uma professora conhecida na sala de leitura, no primeiro andar e após uma breve conversa a professora é chamada na sala da coordenadora.
Wellington vai á sala ao lado entra sem pedir lincença e diz que está ali para dar uma palestra, saca as duas armas e dispara contra os alunos., um deles mesmo ferido consegue fugir. Muitos estudantes fogem pelo corredor durante os disparos, o atirados deixa ali uma bolsa e segue em frente onde executa novos disparos.
Já na rua o garoto ferido da primeira sala corre até uma via próxima a escola e pede socorro ao Sargento da Policia Militar Márcio Alves, que participava de uma operação de blitz contra transporte irregular.
No corredor Wllington usa uma peça profissional para recarregar as armas mais rápido, ele faz isso pelo menos umas quatros vezes, levando a munição em um cinto no total ele executa pelo menos 60 disparos.
No corredor Wellington percebe a presença do policia, ele corre em direção á escada que leva em direção ao terceiro andar, e depois da troca de tiros wellington é alvejado na perna.
Acuado ele anuncia que vai se matar e dispara contra a cabeça, as armas e o cinto ainda continham munição para mais 25 disparos.
Ao todo foram 12 mortos, 10 meninas e 2 meninos e 13 feridos 10 meninas e 3 meninos








quem era o atirador:


Calado e introvertido. Assim o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, que atacou alunos de uma escola municipal do Rio nesta quinta-feira foi descrito por um ex-colega de trabalho, que pediu anonimato.
Oliveira trabalhou na unidade industrial da Rica Alimentos entre fevereiro de 2008 a agosto de 2010. Foi demitido por "baixa produtividade", segundo o mesmo funcionário. Ele entrou na empresa como auxiliar de serviços gerais, e foi promovido dois anos depois a auxiliar de almoxarifado.
A partir daí, segundo o ex-companheiro de trabalho, o desempenho profissional do atirador caiu bruscamente, à medida em que a nova função exigia mais responsabilidade. Seis meses depois, acabou sendo demitido.
"Era uma pessoa extremamente tímida. Mesmo nos eventos sociais, ele mostrava distância, pouco interagia com os colegas, de uma forma meio autista mesmo", afirmou o funcionário da empresa.
Depois que foi demitido, o atirador não voltou mais à empresa nem fez qualquer contato telefônico. Os funcionários da Rica que trabalharam com Oliveira ficaram
estarrecidos, segundo o funcionário que conversou com a reportagem.
Não tem como não pensar que ele poderia ter vindo aqui. Mas nunca íamos imaginar. Ele tinha uma aparência inofensiva, era franzino. Nunca demonstrou qualquer reação violenta aqui", relatou.





A carta de suicídio :

“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”
"Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."




Video gravado por Wellington dois dias antes do crime: